Penela: “Queremos criar um conjunto de benefícios que atraiam pessoas e empresas”

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O presidente da Câmara de Penela, Eduardo Nogueira dos Santos, fala sobre os dois primeiros anos do mandato e de muitos projetos, uns concluídos, alguns em curso e outros que irão avançar. A captação de empresas e de mais pessoas ao concelho, que pretende tornar cada vez mais atrativo, é a palavra de ordem da governação local

Estes dois primeiros anos do mandato corresponderam às expectativas que tinha?
Quando, em 2021, avancei com a candidatura à Câmara de Penela – foi a segunda vez que fui candidato, a primeira vez fora em 2013 – tinha já a experiência de quatro anos como vereador, ainda que sem pelouros, e fiz um trabalho de preparação tremendo e estava convencido que tinha uma imagem muito próxima da realidade que iria encontrar no município. Em algumas questões, de facto, vim a confirmar que assim era, mas a verdade é que houve outras questões que foram uma absoluta surpresa e que fizeram com que o início de mandato fosse difícil.

Quais foram as surpresas?
Nós encontrámos o município muito pouco organizado naquilo que era o recurso a tecnologia, encontrámos uma gestão documental muito deficitária, que tivemos que corrigir, e esta organização interna e a reestruturação orgânica da câmara ocupou muito destes dois anos. Foram muitas mudanças a acontecer num curto espaço de tempo, mas tenho consciência da expetativa que criei, com a minha candidatura, na população. Estamos a falar de uma mudança daquilo que era o partido no governo local há 45 anos. Mas, se formos justos, vemos que o que mudou, no início, foram três pessoas, os três eleitos: o presidente e os dois vereadores. Portanto, a mudança é um processo, algo demorado.
Encontrámos também um parque de máquinas muito antigo, que procurámos modernizar, e adquirimos um trator, uma retroescavadora, uma mini-giratória e um autocarro de transporte escolar. Trocámos um conjunto de viaturas, já com muitos anos, por viaturas elétricas, para dar mais condições aos nossos funcionários.

A reorganização interna da câmara passou pelo número de funcionários?
Nós constatámos que tínhamos um número muito deficitário de trabalhadores. No início de 2000, a câmara tinha mais de 200 trabalhadores, e agora, quando entrámos, eram cerca de 95 trabalhadores e alguns de baixa prolongada. A verdade é que os municípios têm cada vez mais competências e responsabilidades, e nós tínhamos cada vez menos pessoas. Mas, a maioria dos funcionários que encontrámos são muito, muito dedicados, e esta transição acabou por ser um bocadinho mais facilitada porque os serviços deram, a mim e ao meu executivo, um grande apoio.

 

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