Foi agitada a madrugada de sábado para domingo em Sepins. Isto porque, em cinco lugares diferentes, foram registadas pichagens, todas com a mesma sigla: CFM.
Para os sepinenses – ligados ou não ao clube local –, a identificação da sigla é clara: Clube de Futebol Os Marialvas.
A rivalidade intraconcelhia não justifica tais atos de vandalismo – garantem os presidentes de ambas as agremiações.
Do lado do Sepins, António Santos faz questão de clarificar: “Não podemos acusar ninguém, mas é uma coisa vergonhosa”. Quem terá sido, o presidente do clube não sabe, embora garanta que, “da parte da direção do Marialvas, certamente não houve interferência”.
Também o presidente do Marialvas descarta qualquer responsabilidade. “Não nos revemos em atitudes desta natureza e também não temos claques organizadas que possam ser apontadas”, diz Francisco Matos.
Já no que respeita à origem da questão, ninguém tem dúvidas. As pichagens surgiram dois dias e depois do castigo ao Marialvas por utilização irregular de atletas no jogo em casa do Sepins para a Taça AFC.
O Marialvas ganhou (3-0) mas levou para o jogo sete jogadores com estatuto de “não formados localmente” – sete, registe-se, é o número autorizado pelos regulamentos para a prova em que compete, o campeonato de Elite. Só que, para a taça são permitidos apenas cinco “não formados localmente”.
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