A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a PSP e a GNR lançam na terça-feira a campanha “2 Rodas: Agarre-se à Vida”, com operações de fiscalização e ações de sensibilização direcionadas aos motociclistas em todo o país.
Em comunicado, as três autoridades referem que a campanha, que integra o Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024, decorre de 19 a 24 de março e tem como objetivo “alertar os condutores, nomeadamente os de duas rodas a motor, para uma condução segura, cumprindo as regras do Código da Estrada e evitando comportamentos de risco”.
Segundo a força policial, estão previstas várias operações de fiscalização, realizadas pela PSP e pela GNR, e com “especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário”, com o objetivo de “contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores”.
Além das operações de fiscalização, a ANSR promove ações de sensibilização, nomeadamente em 19 de março em Condeixa (distrito de Coimbra), 20 de março no Porto, 21 de março em Celeirós (distrito de Braga) e 22 de março em Cascais (distrito de Lisboa).
No comunicado, as autoridades explicam que “os utilizadores de motociclos e de ciclomotores, quando envolvidos em acidentes rodoviários, têm um risco mais elevado de sofrer consequências graves do que as pessoas que circulam noutros veículos”, por circularem sem proteção do habitáculo.
“O uso de capacete de modelo homologado, devidamente apertado e ajustado, reduz em 40% o risco de morte em caso de acidente”, sublinham.
Esta campanha surge no âmbito do PNF, sendo a terceira das 12 previstas para 2024, que terão lugar uma vez por mês, até dezembro.
As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas anualmente pela PSP, a ANSR e a GNR, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.
De acordo com o PNF de 2023, os temas Velocidade, Álcool, Acessórios de Segurança e Telemóvel são os mais prioritários suscetíveis à fiscalização.
“A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada”, conclui a nota.