Centro de Medicina do Sono seguiu 14 mil doentes em 2023

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São cada vez mais os doentes que procuram ajuda no Centro de Responsabilidade Integrada (CRI) do Centro de Medicina do Sono da ULS Coimbra.
De acordo com Joaquim Moita, diretor do CRI, só no ano passado foram seguidos cerca de 14 mil utentes naquele centro, cuja lista de espera era de seis meses a 31 de dezembro de 2023.
“Estamos a receber doentes de todo o país e nesses hospitais as listas de espera são de um, dois anos. Nós acabámos o ano felizes, com seis meses de lista de espera, mas neste momento já temos 3.000 doentes à espera de consulta. Há uma grande dificuldade em organizar o SNS para responder a este problema”, afirmou, lembrando que o centro precisa “mais médicos”.
“O facto de sermos Centro de Responsabilidade Integrado tem algumas virtudes. Em termos de equipamento, temos do melhor que existe em qualquer parte do mundo. O que não temos é médicos. Por exemplo, a fazer a consulta de apneia do sono, temos três médicos e mais dois colegas que vêm cá fazer, cada um, quatro horas”, notou.

30% da população
adulta com apneia
Ainda de acordo com o responsável, a síndrome de apneia do sono atinge, atualmente, 30% da população adulta. “Agrava-se com a obesidade e com a idade. Em Portugal, vivemos numa sociedade cada vez mais envelhecida, com excesso de peso. Por isso, estes números não são de estranhar. Por outro lado, também é importante dizer que é uma doença que, ao contrário do que acontecia no passado, é conhecida da população”, acrescentou Joaquim Moita.

Texto completo na edição digital e imprensa do DIÁRIO AS BEIRAS

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