240 operacionais de prevenção e combate ao fogo na floresta estiveram hoje, sábado, presentes numa “ação de treino operacional” sobre incêndios rurais, com vista a preparar a época de calor que se avizinha.
Foi uma iniciativa do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Coimbra, liderado por Carlos Luís Tavares, que decorreu na Casa das Artes de Miranda do Corvo, com a presença de bombeiros, sapadores florestais, Unidade de Emergência de Proteção e Socorro, colaboradores da Afocelca e operadores de telecomunicações do comando sub-regional.
A ação de treino operacional teve como objetivo “a capacitação dos intervenientes nas operações de combate a incêndios rurais, através da partilha de conhecimentos e experiências de especialistas, que apresentaram as temáticas”, adiantou o comandante.
Foram discutidos temas como “Comportamento extremo do fogo e segurança no combate, estudo de casos”, por Miguel Almeida, da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial; “Meteorologia aplicada aos incêndios e interpretação de colunas de fumo”, por Tiago Marinho, da Escola Nacional de Bombeiros; e “Grupo de análise e uso do fogo e as suas valências no apoio à decisão”, por João Santos, da Força Especial de Proteção Civil.
“O sucesso no ano 2023 do ataque inicial aos incêndios rurais, a segurança dos operacionais e a estratégia na defesa das pessoas e do património é o foco para 2024 no âmbito do combate”, afirmou Carlos Luís Tavares, concluindo pela necessidade de “o envolvimento de todos os cidadãos neste desígnio porque, em determinados dias, uma faísca – seja de uma rebarbadora ou de uma máquina agrícola, ou florestal, em contacto com combustíveis finos – pode provocar e incêndios com elevados danos”.