O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, adiantou que o Arquivo Municipal deverá ser transferido para o Paço de Maiorca.
“[O Arquivo Municipal] vai levar gente a Maiorca, muito mais do que pensamos. [São] serviços que têm a ver com o espaço, com a cultura”, defendeu Santana Lopes, numa das suas intervenções na reunião de câmara.
O autarca afiançou que o município vai concluir as obras de reabilitação do Paço de Maiorca, que incluíam a adaptação para uma unidade hoteleira, iniciadas em 2009 e canceladas dois anos depois. Mas, desta vez, sem alojamento.
“Vamos acabar o que pode ser acabado, [mas] os quartos não serão quartos”, asseverou o presidente da Câmara da Figueira da Foz. E ressalvou que o município não terá de suportar os custos da empreitada, já que tem financiamento público garantido.
Por outro lado, Santana Lopes garantiu que, após as obras, aquele imóvel municipal histórico e classificado continuará sob a alçada do Município da Figueira da Foz. E “com atividades que lhe “deem vida” e “adequadas ao espaço em questão”, indicou.
Entretanto, e a propósito de obras, o autarca revelou que, de acordo com uma vistoria técnica externa feita ao imóvel, o Paço de Maiorca não necessitará de obras estruturais. “As obras podem avançar sem risco para o edifício”, afirmou. Contudo, salvaguardou que ainda falta o relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
A empreitada para a reconversão do Paço de Maiorca numa unidade hoteleira está envolta em controvérsia. Foi lançada por um executivo camarário do PSD (2009) e cancelada por um do PS (2011).
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