“As pessoas com deficiência são, acima de tudo, pessoas que devem ser consideradas em todas as esferas da vida em sociedade e em todas as etapas da criação de políticas e processos de tomadas de decisão”. Psicóloga, estudante de doutoramento em Psicologia na Universidade de Coimbra, Catarina Vitorino é, sobretudo, uma mulher que nasceu com uma deficiência – o que não lhe retira o direito de decidir sobre os mais variados aspetos da sua vida, nomeadamente onde e como quer viver.
A dirigente do Coletivo Vida Independente em Marcha (VIM) integrou ontem uma concentração, na Praça 8 de Maio, para tornar visível a sua realidade e lutar por direitos, naquela que foi a sétima edição da Marcha pela Vida Independente. Com ela, estiveram muitas outras pessoas que reivindicam o fim de “medidas assistencialistas e institucionalizadoras justificadas pela alegada insuficiência orçamental”.
Em declarações à agência Lusa, Catarina Vitorino referiu que a assistência pessoal “se mantém um direito por cumprir, estando disponível apenas a uma pequena parte das pessoas com deficiência que precisam”.
Catarina Vitorino disse ainda que a preocupa “a invisibilidade do movimento de pessoas com deficiência, quer no espaço público, quer nos meios de comunicação social, mas também pela ausência de acomodações que permitam [a estas pessoas] participar ativamente na vida em comunidade”.
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