Que balanço faz deste primeiro ano do seu segundo mandato a frente da FFUC?
No primeiro mandato, em particular, no último ano, atingimos os melhores resultados de sempre. Há dois ou três factos que provam bem o que digo. Por um lado, ajudámos a subir o ranking da Universidade de Coimbra (UC). Os rankings valem o que valem, mas temos uma contribuição muito grande para a UC ser uma das melhores 500 universidades do mundo. No ranking do ramo das Ciências farmacêuticas, estamos entre as 100 melhores faculdades do mundo nesta área de estudo. Isto deve-se essencialmente aos estudantes, aos docentes e aos investigadores.
Como tem olhado para a investigação na sua faculdade?
Os investigadores têm colocado a investigação num patamar bastante elevado. No último ranking que saiu, em 2022, 12 dos 59 docentes da faculdade estão na lista dos 2% cientistas mais citados a nível mundial. Isto significa que publicamos muito e publicamos bem. Na nossa faculdade a média de publicação de artigos por docente, em 2023, foi de 4,5 artigos por investigador e a média nacional anda nos 1,9. Mas mais do que o número de publicações, importa também a qualidade. Somos citados dos Estados Unidos, à Austrália ou à China.
Há margem para a faculdade ainda evoluir?
Margem haverá até sermos a faculdade número um no mundo, mas temos que ser realistas. A ambição existe e temos que tentar melhorar sempre, mas não é fácil porque para isso precisamos de pessoas. Há um contacto com a reitoria para aumentarmos o número de trabalhadores. Felizmente também temos muitas pessoas a quererem trabalhar connosco. O ano passado, para cada vaga de investigador tínhamos sempre quatro candidaturas.
É necessário de dar mais tempo aos seus investigadores?
Há projetos que necessitam de dedicação e tempo. Por exemplo, a implementação do GeneT vai implicar que o colega que o coordena, no próximo ano, seja dispensado das suas tarefas de docente. Mas alguém vai ter que o substituir…
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